O pensamento falsamente objetivo impôs a ideia de que certos comportamentos sexuais, de género ou familiares são “antinaturais”. Mas a natureza é muito mais queer do que nós! “Queerying Nature” entrelaça palavras, pensamentos e rostos para explodir com a ideia de uma norma sexual ou de género. Ao mesmo tempo, através de uma animação poética que explora certos comportamentos animais, colocamos questões sobre os seres humanos que, ao falarem no lugar dos animais, estão acima de tudo a falar sobre si mesmos. A natureza descrita hoje é incrivelmente diversa e variada, com milhares de casos de aves homossexuais, peixes transexuais, animais não-binários, famílias poliamorosas... Então, o que aconteceu? A nossa perspetiva mudou? A subjetividade do cientista é um fator a ser levado em consideração? Será possível libertarmo-nos das nossas amarras, agora que sabemos que elas são construções culturais e não “verdades” naturais?
Foto: Les Films de la Passerelle