07 de Setembro
Abertura e Encerramento do Queer Lisboa, e Secção Panorama

A 13 de setembro de 1997 tinha início a primeira edição do então denominado Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa. A noite de abertura teve lugar na Cinemateca Portuguesa com a exibição de um objeto singular, a curta-metragem Un chant d’amour, de 1950, ato isolado na realização, do novelista e dramaturgo francês, Jean Genet.

Com este mote iniciamos a contagem decrescente para o Queer Lisboa 25, que se realiza de 17 a 25 de setembro no Cinema São Jorge e na Cinemateca Portuguesa, com um programa de 76 filmes procedentes de 27 países, que contempla clássicos da história do cinema queer e propostas desafiantes de realizadorxs emergentes que prometem dar que falar.

 

Homenageamos Genet abrindo a 25.ª edição com o clássico de 1982, Querelle, de Rainer Werner Fassbinder, filme póstumo que tem por base o Querelle de Brest, de Genet, e que nos transporta para um universo marcado pela violência e pelo erotismo. 
 

Por sua vez, cabe a The Watermelon Woman, de Cheryl Dunye (na imagem), o Encerramento do festival, importante marco do New Queer Cinema e reconhecido enquanto um dos mais importantes filmes lésbicos, realizado por uma mulher negra. O duo musical brasileiro Noporn junta-se também à Noite de Encerramento, para um pocket show exclusivo onde irão interpretar faixas dos filmes Beira Mar e Tinta Bruta, exibidos no festival em anos anteriores.
 

A secção Panorama deste ano do Queer Lisboa é composta por quatro filmes, onde se destacam Enfant Terrible, de Oskar Roehler, biopic teatral sobre a figura de Fassbinder, e Saint-Narcisse, a nova longa-metragem de Bruce LaBruce, onde a descoberta de um irmão gémeo suscita uma reflexão bem humorada sobre narcisismo.
 

Completam esta seção Shiva Baby, de Emma Seligman, e P.S. Burn this Letter Please, de Michael Seligman e Jennifer Tiexiera, onde a descoberta de umas cartas recupera um importante pedaço de história da comunidade queer norte-americana.

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