08 de Outubro
Queer Porto 11: histórias de superação e dissidência

O Queer Porto – Festival Internacional de Cinema Queer está de regresso ao Batalha Centro de Cinema, Casa Comum da Reitoria da Universidade do Porto e Passos Manuel, para a sua 11.ª edição, entre os dias 4 e 8 de novembro. Com um total de 40 filmes, o festival dá hoje a conhecer a sua programação completa. Para além das oito ficções e documentários que compõem a Competição Oficial e as oito curtas-metragens portuguesas do Prémio Casa Comum, está de regresso a Resistência Queer, agora como secção fixa do festival. No Panorama, oportunidade para conhecer três ficções recentes do circuito internacional; ao passo em que o Queer Focus, sob o título “Nada Mais Queer que a Natureza”, prossegue a linha curatorial que o festival tem desenvolvido à volta das Ecologias Queer. Como Filme de Abertura, é apresentado em estreia portuense Duas Vezes João Liberada, de Paula Tomás Marques, e no Encerramento, Hot Milk, de Rebecca Lenkiewicz, ambos os títulos vindos da passada edição da Berlinale. Em Sessão Especial, é exibido o documentário português Outlasting Living Archives of Older Queers, de Ana Cristina Santos e Nuno Barbosa. E em homenagem a Daniel Pinheiro, programador do festival falecido em janeiro último, o Queer Porto dedica-lhe uma Carte Blanche, com quatro filmes que marcaram a sua passagem de 10 anos a trabalhar para o Queer Lisboa e Queer Porto.

 

COMPETIÇÃO OFICIAL

O festival acredita que a presente programação é um reflexo da realidade atual. Um mundo que se espelha no cinema proposto para esta edição. Um cinema que olha a realidade e a denuncia, que por vezes nos propõe essa beleza que ainda brota, a custo. Um cinema às vezes perplexo com o que vê à sua volta: a meteórica ascensão das extremas-direitas, com a sua disseminação da LGBTQIA+fobia, do discurso contra as populações migrantes, de um falso puritanismo e moral duvidosa, que a passos galopantes contaminam as nossas sociedades. Entre ficções e documentários – e um olhar especial aos temas da família e das identidades trans –, a Competição Oficial do Queer Porto atravessa várias geografias, do México a Itália, da França à Malásia, passando pelo Líbano ou pelo Brasil. Territórios de muitas histórias de migrações e diásporas, de saúde sexual e reprodutiva, de uma procura de formas de estar. Alguns dos destaques desta secção são a ficção catalã, Molt Lluny, um filme sobre desamparo e desconstrução da hétero-norma, protagonizado por Mario Casas, e que contará com a presença no Porto do realizador Gerard Oms. Ainda na ficção, chegado da Semana da Crítica da última edição do Festival de Cannes, Des preuves d’amour, de Alice Douard, explora habilmente o turbilhão de experiências pessoais e burocráticas sobre a maternidade lésbica que as suas protagonistas atravessam. No documentário, o realizador mexicano trans, Kani Lapuerta, segue a sua protagonista Karla durante vários anos, em Niñxs, uma obra que, em vez de reagir à agenda de ódio imperante, decide escrever a sua própria, de forma didática e alegre. Outra proposta no documentário é Queer as Punk, o retrato de Faris e da sua banda de música punk, numa Malásia onde as tradições conservadoras e o extremismo religioso dominante condenam ainda mais uma comunidade já de si criminalizada. O Júri da Competição Oficial é este ano composto pela artista transdisciplinar Aura da Fonseca, pela produtora e cineasta Catarina de Sousa, e pelo produtor e realizador da RTP, Adriano Nazareth. O prémio a atribuir consiste na aquisição dos direitos de exibição por parte da RTP, no valor de 3.000€.

 

PRÉMIO CASA COMUM

A 4.ª edição do Prémio Casa Comum do Queer Porto apresenta mais uma vez uma eclética seleção do que de queer foi feito no formato da curta-metragem no cinema nacional em 2025. Em competição apresentam-se quatro filmes produzidos em Portugal e outros quatro em contexto internacional, como seja o caso de cineastas portugueses a trabalhar na Alemanha, no Reino Unido e na Suíça. Em estreia nacional apresentam-se O Cemitério de Insetos de Alex Simões, Erasure de Fá Maria e The Immovable Structure de Juliana Julieta. Destaque para o documentário O Cemitério de Insetos, da artista visual Alex Simões, que aqui se estreia na realização, e para a ficção Tapete Voador, terceira curta do realizador e produtor Justin Amorim, com argumento coassinado por Francisco Mira Godinho e cinematografia de Leonor Teles. O Cemitério de Insetos explora o luto e a infância através de uma proposta coral e de múltiplas abordagens formais, incorporando inclusive a performance como dispositivo narrativo. Tapete Voador é uma corajosa abordagem ao maior caso de pedofilia a nível institucional em Portugal, centrando-se na história ficcionada de um adolescente que se tenta libertar de uma realidade impiedosa. Dois trabalhos que não podiam ser mais díspares nas suas propostas formais, traduzindo perfeitamente a diversidade e qualidade das oito curtas a concurso – da estrutura narrativa mais clássica ao puro experimentalismo. Em conjunto, estes filmes oferecem reflexões e representações sobre o luto, a família, a (des)pertença em contexto de imigração, o amor obsessivo, o despertar sexual, a identidade de género, a relação do corpo queer com a tecnologia, o abuso institucionalizado e o activismo/protesto, revelando diferentes olhares ao nosso mundo. O júri do Prémio Casa Comum é composto por Anabela Santos, assessora de comunicação de cultura da Universidade do Porto, Jorge Peixoto Freitas, psicólogo clínico e psicoterapeuta, e Telmo Fernandes, ativista e investigador em sociologia e psicologia. O prémio a atribuir, no valor de 500€, é patrocinado pela Reitoria da Universidade do Porto.

 

FILME DE ABERTURA 

Estreado mundialmente em fevereiro passado na Berlinale, na nova secção competitiva Perspectives, a abertura do Queer Porto é feita com Duas Vezes João Liberada, de Paula Tomás Marques. Cinema dentro do cinema, a história acompanha João, uma atriz lisboeta, que protagoniza um filme histórico biográfico sobre Liberada, uma jovem dissidente de género perseguida pela Inquisição. Paula Tomás Marques, nesta sua primeira longa-metragem, retoma a sua premissa de reescrever a história através de uma ótica queer e fazer justiça às suas figuras, recuando a tempos passados, nomeadamente reinterpretando e reapropriando figuras dissidentes de género perseguidas ou julgadas na Inquisição, como já o havia feito nas suas curtas When We Dead Awaken (2022) e Dildotectónica (2023). Feito quase sem apoios, este é também um filme imbuído de um forte sentido de comunidade, trazendo a si um conjunto de artistas e performers trans, como June João (também coargumentista), André Tecedeiro, Jenny Larrue, Alice Azevedo, Caio Amado, Eloísa d'Ascensão ou Tiago Aires Lêdo, que oferecem uma poderosa dimensão identitária e de autoficção a uma obra que é já um marco no cinema português. Duas Vezes João Liberada chega às salas de cinema portuguesas em 2026.

 

FILME DE ENCERRAMENTO

Hot Milk marca uma astuta estreia na realização de Rebecca Lenkiewicz, dramaturga e argumentista britânica, conhecida pelo seu trabalho de guionista em obras de Pawel Pawlikowski, Sebastián Lelio, Maria Schrader, Steve McQueen e outros. Adaptado do romance homónimo da autora sul-africana Deborah Levy, o filme acompanha Rose (Fiona Shaw) e a sua filha Sofia (Emma Mackey) numa viagem ao calor escaldante do verão espanhol para consultar Gómez, um enigmático curandeiro que pode ter a chave para a misteriosa doença de Rose. Mas Sofia, até então presa pela condição da mãe, começa a perder as suas inibições ao ser atraída pelo charme magnético de uma viajante, Ingrid (Vicky Krieps). A crescente liberdade de Sofia torna-se insuportável para a sua controladora mãe, ameaçando romper os frágeis laços que as unem. Apresentado em competição na última edição da Berlinale, Hot Milk trata-se de um objeto de atmosfera enigmática, tensa, que envolve o seu trio de atrizes de luxo numa paisagem emocional tanto de ressentimentos e negação como de desejo e liberdade, traduzindo para cinema o tanto de cerebral quanto de emocional que o seu texto original contém.

 

SESSÃO ESPECIAL

Sendo o envelhecimento uma das mais marcadas características das sociedades europeias contemporâneas, enquanto tema não tem mobilizado a melhor das atenções na nossa sociedade. E no que respeita às pessoas queer, o envelhecimento ainda assume a condição de excecionalidade e dá testemunho de diferentes dimensões de luta: contra a patologização, a repressão religiosa e estatal, a invisibilidade, a solidão. Outlasting Living Archives of Older Queers, corealizado por Ana Cristina Santos e Nuno Barbosa, deriva do projeto de investigação TRACE – Tracing Queer Citizenship over Time, dedicado à produção de uma análise sobre envelhecimento LGBTQIA+, idadismo e políticas relacionadas com a idade no Sul da Europa. O documentário acompanha assim um conjunto de cidadãos do Centro e Sul da Europa: a sua superação individual, as conquistas legais e culturais das sociedades em que vivem, o futuro que desejam. O filme é apresentado em estreia absoluta no Queer Porto, em Sessão Especial, e com a presença dos realizadores Ana Cristina Santos (Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) e Nuno Barbosa (Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro).

 

PANORAMA

Três títulos recentes provenientes do circuito internacional de festivais: uma mesma dinâmica que atravessa as propostas do Panorama deste ano. Três ficções que partilham essa relação com aquela outra pessoa que, ora nos preenche e alimenta, ora nos restringe e amordaça, obrigando-nos a um gesto em direção à nossa liberdade pessoal. Para Cabo Negro, o consagrado escritor e cineasta de origem marroquina Abdellah Taïa inspirou-se em histórias de jovens marroquinos que seguiu no Instagram e que o ajudaram a criar as personagens de Soundouss e Jaâfar, rapariga e rapaz queers, que se encontram numa luxuosa villa na estância balnear que dá nome ao filme, pertencente a Jonathan, o amante norte-americano de Jaâfar. Taïa mostra nesta sua mais recente ficção, como uma juventude queer se afirma e inventa, contra família, Estado e religião, procurando um lugar seu. Chegada diretamente da última edição do Festival de Cannes e de uma sessão de casa cheia no Queer Lisboa 29, apresenta-se em anteestreia nacional a ficção britânica Pillion, de Harry Lighton. Adaptada do romance Box Hill, de Adam Mars-Jones, esta longa-metragem de estreia com magníficas interpretações de Harry Melling e Alexander Skarsgård é um psicodrama com inteligentes laivos de humor, um arriscado mergulho no universo gay do fetiche e do BDSM, centrando-se sobretudo na dinâmica entre mestre e submisso, procurando perceber se o amor é possível dentro desta estrita hierarquização feita de desequilíbrios entre as partes. Produção dinamarquesa, Sauna, de Mathias Broe, também uma primeira longa-metragem, conta-nos a história de Johan, rececionista de uma sauna de Copenhaga que um dia conhece William, um rapaz trans, com quem começa uma história de amor. À medida que esta relação se revela transformadora para ambos, a mesma é posta à prova diariamente por uma sociedade governada por rígidos preconceitos de género, amor e identidade, mas também por juízos amorosos errados.  

 

CARTE BLANCHE A DANIEL PINHEIRO

A história do Queer Porto, que teve a sua primeira edição em 2015, é também a história da relação de Daniel Pinheiro com este festival, quando, nesse mesmo ano, assina a curadoria da Festa de Encerramento que teve lugar no Maus Hábitos, chamando a si um eclético elenco de artistas e performers. Um gesto que, desde o dia 1, ajudou a definir o Queer Porto. É no Porto, a cidade do Daniel – onde também veio a falecer em janeiro último –, que o festival lhe dedica uma mais que justa e sentida homenagem, em forma de Carte Blanche. A escolha desta Carte Blanche parte de uma premissa simples: a de um conjunto de filmes frente aos quais a equipa do festival viu o entusiasmo do Daniel, filmes que discutiram juntos, filmes que deixaram a sua marca enquanto programador do Queer Lisboa e Queer Porto. Para apresentar cada uma das sessões, composta de filmes inéditos no Queer Porto, o festival lançou o desafio a um grupo de pessoas, parte do círculo pessoal e afetivo do Daniel, para se juntarem a esta homenagem. Assim, Blue, de Derek Jarman, será apresentado pela artista e docente Laetitia Morais e pelo curador, investigador e artista de performance, Xavier de Sousa; Fluidø, de Shu Lea Cheang, terá apresentação pela economista cultural e docente Fátima São Simão e pelo artista visual Sérgio Braz d’Almeida; Terror Nullius, de Soda Jerk, é apresentado pelo artista multidisciplinar Flávio Rodrigues, e Passion, de Maja Ray Borg, conta com apresentação de Samuel Guimarães, que trabalha na intersecção entre educação, paisagem e teatro. 

 

RESISTÊNCIA QUEER

O programa que o ano passado cruzou as edições do Queer Lisboa e do Queer Porto sobre um cinema de resistência em territórios política e socialmente conturbados, está de regresso aos dois festivais deste ano, com um conjunto de novos títulos. O atual panorama de crescimento das extremas-direitas nas democracias ocidentais, pondo em causa os princípios democráticos em si, além do retrocesso que significa para os direitos conquistados de comunidades minoritárias – sejam pessoas queer, racializadas, migrantes, precárias, entre outros grupos –, tornou de enorme relevância para a equipa de programação trazer a Resistência Queer a um estatuto de secção. Não apenas como veículo para dar a conhecer estes cinemas, mas também como palco de denúncia e consciencialização. Desta forma, no Porto, será dedicada uma sessão à Palestina, de entrada gratuita, com a exibição do programa de curtas “No Pride in Genocide”, com curadoria do coletivo internacional Queer Cinema for Palestine. O programa é composto por obras cuja diversidade estética, narrativa e inventiva, evocam a cultura palestiniana e o seu lugar na História, a sua diáspora, e inevitavelmente o criminoso genocídio que tem lugar hoje em Gaza.  

 

Dois documentários e uma ficção completam o programa do Porto. A proposta do festival para os documentários leva-nos ao Leste Europeu, com dois filmes onde a criação performativa não é mera arma de expressão, mas forma de sobrevivência. Com forte incidência nas questões de saúde mental e em como a mesma é resultado de complexas equações pessoais e familiares, In Hell with Ivo, de Kristina Nikolova, dá-nos a conhecer uma dessas personalidades raras, o performer e compositor búlgaro, Ivo Dimchev. Entre Sófia e Nova Iorque, o documentário revela as fragilidades e forças de Ivo, o choque político com os seus progenitores na Bulgária e o seu processo criativo. Através de tudo isto, Ivo trabalha e vive numa vontade cada vez maior de procura de uma paz dentro de um contexto externo crescentemente adverso. Com sessão agendada para a Casa Comum, no dia 5 de novembro, às 18h00, a seguir à projeção terá lugar uma conversa com o duo ucraniano de performers, Sasha e Boji (mofo collective), Cristina Planas Leitão, diretora artística do festival Materiais Diversos, e Aura da Fonseca, artista transdisciplinar.

 

Chegado da Ucrânia, o documentário Queens of Joy nasce da amizade da realizadora, Olga Gibelinda, com Diva Monroe, uma das mais antigas drags do país, em atividade desde os anos 1990. Acompanhando a vivência de Diva – que hoje se identifica como mulher trans –, e de outras duas drags, Marlene e Aura, o documentário mostra a importância destes espaços onde atuam, que num contexto de guerra ganham nova dimensão. 

 

Estreada na edição deste ano do Festival de Roterdão, do Irão chega-nos a ficção The Crowd, longa de estreia de Sahand Kabiri, um corajoso filme rodado em Teerão, sobre a importância da comunidade e redes de afeto na juventude, ao mesmo tempo em que se celebra a cultura rave, fundamental lugar de encontro, partilha e expressão de identidades. A seguir à exibição do filme, no dia 6 de novembro, às 22h00, no Passos Manuel, estaremos à conversa com Luísa Cativo – DJ e podcaster em Câmara Magmática – e seus convidades, sobre estas mesmas questões, aqui no contexto da noite do Porto. 

 

QUEER FOCUS: NADA MAIS QUEER QUE A NATUREZA 

O Queer Focus da presente edição do festival, com o título “Nada Mais Queer que a Natureza: Esquisitar o Discurso nas Ciências Naturais”, volta a um tema que tem estado presente nas últimas edições dos festivais de Lisboa e Porto: o do cruzamento das teorias e vivências queer com a natureza e as questões ambientais. Talvez não tão diferente assim do programa da Resistência Queer, porque também de resistência se trata, quando falamos de alterações climáticas e extinção, e da constante agressão do ser humano sobre a natureza. Uma Ecologia Queer, que desconstrói preconceitos heterossexistas e patriarcais na ciência – nomeadamente na biologia –, é o ponto nevrálgico de Queerying Nature, da belga Aline Magrez, onde estes novos e importantes conceitos se cruzam com a prática artística. Holding Back the Tide é um divertido, mas sério, olhar a como as ostras são parte integrante da cultura nova-iorquina, e o que a sua extinção por aquelas águas significa em termos económicos e simbólicos, numa sessão que conta com a presença da realizadora norte-americana Emily Packer e do produtor Trey Tetreault. Por último, é-nos dada a conhecer uma dessas figuras raras e cativantes, a colombiana Brigitte Baptiste, mulher trans, ecologista. Brigitte, Planeta B, de Santiago Posada, mostra como Brigitte tem desafiado convenções científicas e sociais, que aqui se cruzam com as suas ideias sobre política e reflexões sobre a sua vida pessoal, num hábil retrato que nos abre alguma esperança sobre o rumo deste planeta. 

 

E porque importa estar em comunidade e muito há para processar e celebrar, abre-se a programação notívaga do festival com uma festa no Bar of Soap, no dia 4 de novembro, e encerra-se com outra no Passos Manuel, no dia 8 de novembro.

 

Os bilhetes para as sessões no Batalha estarão à venda a partir do dia 21 de outubro, na BOL e bilheteira física. Os ingressos para as sessões do Passos Manuel são postos à venda no próprio dia da sessão, uma hora antes de começar. As sessões da Casa Comum são de entrada gratuita, mediante lotação da sala.  

 

O Queer Porto 11 conta, entre outros, com os apoios do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual, Câmara Municipal do Porto / Ágora, além de importantes parcerias como as estabelecidas com a FLAD, Embaixada da Espanha, Embaixada da Austrália e Embaixada dos Países Baixos, Acción Cultural Española (AC/E) e as Pousadas da Juventude, entre outras entidades, públicas e privadas.

 

 

Programa completo do Queer Porto 11:

 

NOITE DE ABERTURA

Duas Vezes João Liberada, Paula Tomás Marques (Portugal, 2025, 70’)

 

NOITE DE ENCERRAMENTO

Hot Milk, Rebecca Lenkiewicz (Reino Unido, Grécia, 2025, 92’)

 

SESSÃO ESPECIAL

Outlasting – Living Archives of Older Queers, Ana Cristina Santos, Nuno Barbosa (Portugal, 2025, 56’)

 

COMPETIÇÃO OFICIAL

Gen_, Gianluca Matarrese (França, Itália, Suíça, 2025, 104’)

If You Are Afraid You Put Your Heart into Your Mouth and Smile, Marie Luise Lehner (Áustria, 2025, 88’)

Mea Culpa, Patrick Tass (Bélgica, 2024, 72’)

A Natureza das Coisas Invisíveis, Rafaela Camelo (Brasil, Chile, 2025, 91’)

Des preuves d’amour, Alice Douard (França, 2025, 96’)

Queer as Punk, Yihwen Chen (Malásia, Indonésia, 2025, 88’)

Molt Lluny, Gerard Oms (Espanha, Países Baixos, 2024, 100’)

Niñxs, Kani Lapuerta (México, Alemanha, 2025, 86’)

 

PRÉMIO CASA COMUM

O Cemitério de Insetos, Alex Simões (Portugal, 2025, 20’)

Crua+Porosa, Ágata de Pinho (Portugal, 2025, 20’)

Erasure, Fá Maria (Reino Unido, Alemanha, 2025, 16’)

The Immovable Structure, Juliana Julieta (Portugal, EUA, 2025, 6’)

Peripécias no Espaço, Caio Amado Soares (Alemanha, 2025, 12’)

Quem Se Move, Stephanie Ricci (Portugal, Brasil, 2025, 20’)

Tapete Voador, Justin Amorim (Portugal, 2025, 29’)

Winners, Edgar Gomes Ferreira (Suíça, 2025, 20’)

 

PANORAMA

Cabo Negro, Abdellah Taïa (França, Marrocos, 2024, 75’)

Pillion, Harry Lighton (Reino Unido, 2025, 106’)

Sauna, Mathias Broe (Dinamarca, 2025, 105’)

 

CARTE BLANCHE: Daniel Pinheiro

Blue, Derek Jarman (Reino Unido, 1993, 79’)

Fluidø, Shu Lea Cheang (Alemanha, 2017, 77’)

Passion, Maja Ray Borg (Suécia, Espanha, 2021, 95’)

Terror Nullius, Soda Jerk (Austrália, 2018, 54’)

 

RESISTÊNCIA QUEER

The Crowd, Sahand Kabiri (Irão, 2025, 70’)

In Hell with Ivo, Kristina Nikolova (Bulgária, USA, 2025, 80’

Queens of Joy, Olga Gibelinda (Ucrânia, França, República Checa, 2025, 90’

“No Pride in Genocide” (Queer Cinema for Palestine):

  a tangled web drowning in honey, Tara Hakim, Hannah Hull (Canadá, 2023, 10’)

  Abgad Hawaz, Robin Riad (Canadá, 2024, 2’)

  Aliens in Beirut, Raghed Charabaty (Líbano, Canadá, 2025, 17’)

  Blood like Water, Dima Hamdan (Palestina, 2023, 14’)

  Don’t Take My Joy Away, Omar Gabriel (Líbano, 2024, 7’)

  I Never Promised You a Jasmine Garden, Teyama AlKamli (Canadá, 2023, 20’)

  Out of Gaza, Seza Tiyara Selen, Jannis Osterburg (Alemanha, 2025, 9’)

  Palcorecore, Dana Dawud (Palestina, 2023, 6’)

 

QUEER FOCUS: Nada Mais Queer que a Natureza: Esquisitar o Discurso nas Ciências Naturais

Brigitte, Planeta B, Santiago Posada (Colômbia, 2025, 87’)

Holding Back the Tide, Emily Packer (EUA, 2023, 77’)

Queerying Nature, Aline Magrez (Bélgica, 2023, 64’)

 

CONVERSAS

Conversa com Aura da Fonseca, Cristina Planas Leitão e Sasha Malyuk & Boji Ro (Resistência Queer)

Conversa com Luísa Cativo e convidades (Resistência Queer)

 

FESTAS

Welcome Party, Bar of Soap

Farewell Party, Passos Manuel


 

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