
Doentes mentais. Desviados. Enfermos. Com necessidade urgente de cura. Estes foram alguns dos termos que os psiquiatras usaram para descrever lésbicas e gays nas décadas de 1950, 60 e início de 70. De acordo com as instituições médicas, todo o sujeito gay sofria de um transtorno mental. E enquanto lésbicas e gays estivessem “doentes”, o caminho em direção à igualdade seria impossível. Cured narra a batalha travada por um grupo de ativistas pioneiros – a Mattachine Society e as Daughters of Bilitis -, que declarou guerra a uma instituição inabalável, e que obteve uma vitória crucial no movimento moderno pela igualdade LGBTQI+. Além de um retrato da importância destes movimentos, Cured serve também de mote para uma reflexão à volta das questões da saúde mental – são hoje ainda muitos os preconceitos clínicos em relação a indivíduos queer e há questões de saúde mental especificas destas comunidades.
O documentário é seguido de uma conversa com Jorge Gato, psicólogo clínico e docente da FPCEUP, e Mia de Seixas, representante da Rede Ex-Aequo Porto.
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- Reitoria da Universidade do Porto - Auditório Ruy Luís Gomes, 18h00
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